Greve hoje e amanhã na <em>Portucel Viana</em>
Contra a redução do complemento de reforma e a eliminação da sua actualização anual, foi convocada greve de 48 horas, durante hoje e amanhã, na Portucel Viana, empresa do grupo Gescartão (no qual a maioria do capital é detida pela espanhola Europac).
A decisão de recorrer à greve foi tomada a 21 de Dezembro, em reunião de trabalhadores, informou o Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa, acrescentando que medidas idênticas abrangem também a Portucel Embalagem, do mesmo grupo, suscitando a condenação dos funcionários. O sindicato da CGTP-IN comunicou às administrações das empresas e da holding que os direitos devem ser respeitados, não podem ser reduzidos e, além disso, «o desempenho, a situação económico-financeira e as perspectivas da Gescartão não justificam a tentativa de passar por cima de direitos dos trabalhadores».
A Portucel Viana pretende que o complemento de reforma, que hoje pode atingir até 28,6 por cento da remuneração-base e diuturnidades, seja reduzido para cerca de 5 por cento, pondo termo à actualização anual do complemento pelo valor do aumento médio dos salários. «Pode-se estar perante uma pretensão da Gescartão de diminuir significativamente as suas responsabilidades e contribuições no fundo de pensões», alertou o sindicato.
A decisão de recorrer à greve foi tomada a 21 de Dezembro, em reunião de trabalhadores, informou o Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa, acrescentando que medidas idênticas abrangem também a Portucel Embalagem, do mesmo grupo, suscitando a condenação dos funcionários. O sindicato da CGTP-IN comunicou às administrações das empresas e da holding que os direitos devem ser respeitados, não podem ser reduzidos e, além disso, «o desempenho, a situação económico-financeira e as perspectivas da Gescartão não justificam a tentativa de passar por cima de direitos dos trabalhadores».
A Portucel Viana pretende que o complemento de reforma, que hoje pode atingir até 28,6 por cento da remuneração-base e diuturnidades, seja reduzido para cerca de 5 por cento, pondo termo à actualização anual do complemento pelo valor do aumento médio dos salários. «Pode-se estar perante uma pretensão da Gescartão de diminuir significativamente as suas responsabilidades e contribuições no fundo de pensões», alertou o sindicato.